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- Jorge Eurico
- Não sou o Arauto, mas gosto de pensar que também posso ser um arauto como qualquer jornalista. -------------- Não é possível imaginar um mundo sem jornalistas. Eles criam, dão vida - e também a perdem - à informação. Gil Gonçalves
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Edição 200, de 25-Abril-2008
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1 comentário:
Caríssimos irmãos moçabicanos. 2008 vai ser melhor para todos. Contudo, é importante que as famílias tenham facilitação da superação da miséria. Isso, naturalmente, implica na horizontalização do saber. Como educador brasileiro, vivendo no Brasil, mas cidadão que viu de perto esta mesma história no nordeste brasileiro, partilho da preocupação com as vidas que se perderão por falta de alimentos. O mundo produz mais que o necessário. Por que, então, ainda há milhares de famílias que passam por necessidades? A resposta precisa ser encontrada e um dos caminhos apontados, pelas experiências já vividas, está na distribuição mais justa da riqueza produzida pelo povo. Poucos se assenhoram de quase tudo o que a grande massa humana precisa para sobreviver, e com isso manipulam as massas numa clara tentativa de reprodução e manutençãodo status quo. Esse modelo perverso é fruto do capitalismo que vê no lucro mais valor que nas vidas humanas. Mas os poucos que possuem muito sabem como fazer isso. E sabem pois tiveram acesso ao saber, à educação. Moçambique e outros tantos países africanos necessitam de uma grande campanha popular de educação e cultura. Acredito, pois, que o saber pode romper com o atual estado de coisas promovendo a superação das desigualdades. O que me pergunto, entretanto, é o que posso fazer para ajudar meus irmãos africanos. De qualquer maneira, reafirmo que em 2008 vai ser muito bom para todos nós. Isto é o que eu desejo.
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