Os moçambicanos têm, a partir deste momento, motivos de sobra para colocar os seus antagonismos políticos de parte e assinalarem as horas que se seguem duas datas importantes. Hoje assinalam-se 20 anos desde que o chão da vila de Gorongosa amorteceu o corpo pesado e morto de André Matsangaissa, o primeiro líder da RENAMO, morto em combate. A data será pretexto para Afonso Dhlakama reunir-se em Maputo com os seus mais próximos colaboradores para falar do seu predecessor. Entretanto, os militantes da FRELIMO poderão igualmente rememorar os feitos de Samora Machel no próximo dia 19. Neste dia do ano de 1986 morria o primeiro pre-sidente da República Popular de Moçambique num acidente de aviação, um caso que, tudo indica, jamais será deslindado por não interessar a determinadas figuras do partido no poder que deverão ter as suas «impressões digitais» no referido desastre. Seja como for, as datas que marcam as mortes de Matsangaíssa e de Machel devem ser assinaladas com alegria e marrabenta. Afinal de contas fize-ram muito para que Moçambique fosse hoje Moçambique
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário