A presidente do Núcleo das Associações Femininas da Zambézia (NAFEZA) despiu-se de preconceitos, encheu-se de coragem e pôs a boca no trombone para denunciar que a mulher em Moçambique está entregue à sua sorte quando a “conversa” é violência doméstica. Maria Ligonha verbera contra o Parlamento e exige que os representantes do Povo aprovem uma Lei contra Violência Doméstica no decurso da presente legislatura, sob pena de a mulher continuar a ser surrada, sovada, escalavrada e humilhada sem que haja um instrumento jurídico-legal especifico que as proteja. É caso para dizer que o “sexo fraco” está entregue à sua sorte...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O sexo fraco, aqui,é capaz de ser a atitude cobarde do homem-agressor.Penso que a mulher não está entregue à sua sorte. Ela não pode (nem deve) celebrar alianças com quem a agride.Tem de ser ela a conquistar os seus próprios direitos e não aguardar passivamente que o opressor lhe conceda a liberdade.Tem de ser uma luta sem tréguas para destruir o paternalismo que mora em nós, homens
Um abraço para a digna zambeziana, Maria Ligonha
Agry
Enviar um comentário