quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Alguns destaques da edição 135, de 16-Jan-2008

Clandestinos? Nem 8, nem 80! - Imigrantes clandestinos foram entregues a agentes da protecção civil maliana
OITENTA malianos expulsos do nosso País por situação irregular chegaram ontem, terça-feira, a Bamako a bordo de um avião fretado, anunciou a AFP. O aparelho foi fretado pelo Governo moçambicano e teve a bordo uma tripulação sul-africana, afirmou à AFP um responsável do aeroporto internacional de Bamako, sem precisar o nome da companhia nem o número de pessoal a bordo.

Factor Zuma perturba perspectivas sul-africanas (por Jorge Heitor)
A incerteza quanto ao desfecho do julgamento, por corrupção e outros delitos, do líder recentemente eleito para o Congresso Nacional Africano (ANC), Jacob Zuma, perturba as perspectivas, geralmente boas, que se desenham para a República da África do Sul no ano de 2008.

Doadores satisfeitos com resposta do Governo e dispostos a intervir
Os parceiros de cooperação de Moçambique congratularam-se ontem com a “rápida” resposta do Governo às cheias, que afectam 57 mil pessoas, e adiantam que estão prontos para intervir numa eventual situação de emergência.

Action Aid preocupada com impacto da abertura de Cahora Bassa
A agência humanitária ActionAid manifestou-se ontem “muito preocupada” com a possível abertura das comportas da barragem de Cahora Bassa, o que agravará as cheias no vale do Zambeze, onde estão em risco cerca de 200 mil pessoas.

Eduardo dos Santos (não) é como Salazar (II parte) (por Jorge Eurico)
Dias depois de o ter dito com pompa e circunstância, o presidente da UNITA veio terreiro desdizer a afirmação que terá (?) proferido durante a sessão de abertura da Comissão Política do Galo Negro realizada em Luanda em que comparou Eduardo dos Santos (Presidente da República de Angola e do MPLA) ao ditador português de triste memória António de Oliveira Salazar.
Em momento nenhum eu comparo Sua Execlência o Presidente da República com o ditador Salazar. Comparo sim os métodos de trabalho e as artimanhas que são utilizadas muitas vezes utilizadas para esvaziar determinadas situações”, esclareceu Isaías Samakuva em conferência de imprensa para desfazer o (suposto) equívoco.

UNITA (des)afina (por Orlando Castro)
Com o aproximar das eleições legislativas, sobretudo o MPLA e a UNITA vão afinando a máquina tendo em vista, julgo eu, vencer. Que a do MPLA, apesar de alguns problemas internos, está afinada e pronta a deixar pregado ao chão o principal adversário, não tenho dúvidas.
Também não tenho dúvidas quanto ao amadorismo que caracteriza o partido de Isaías Samakuva.
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