quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Destaques da edição 136, de 17/Jan/2008

Quando o Jornalismo não tem juízo a língua é que (se a) paga - Na Imprensa dos PALOP encontra-se pouca informação, rara formação e quase nula investigação (por Jorge Eurico)

O presidente do Sindicato dos Jornalistas português, Alfredo Maia, considera e (bem, digo eu) que os profissionais da Imprensa devem “esforçar-se por dominar a Língua” e diversificar a linguagem, sem prejuízo de elaborarem notícias claras e concisas para que possam ser amplamente compreendidas.

Num país a abarrotar de kwanzas um “Novo Jornal” feito em dólares (por: Orlando Castro)

Angola vai ter um novo semanário generalista a partir de dia 24 que garante (onde está a novidade?) ser independente de todos os poderes e que quer ser líder no mercado angolano, afirmou recentemente à Lusa o seu director, Victor Silva. Mal era se o director não dissesse que quer ser independente. Falta saber se o deixam ser. Espero que sim. Apesar de já terem sido publicadas notícias a apontar o projecto como sendo “próximo” do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, ou ainda como tendo como “propósito estratégico” defender os interesses do actual poder, nas mãos do MPLA, durante as eleições legislativas de Setembro

Arrancou segunda fase de recenseamento eleitoral

Mais de dois milhões de moçambicanos foram chamados a recensearem-se desde ontem na segunda fase do III Recenseamento Eleitoral de Raiz, processo iniciado em Setembro e interrompido em Dezembro durante a quadra festiva. O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) prevê inscrever, até 15 de Março, 2,5 milhões eleitores, depois de registar 7,5 milhões durante a primeira fase do recenseamento que decorreu entre 24 de Setembro e 15 de Dezembro de 2007.

Inundação em Moçambique é fenómeno normal, diz especialista

Apesar de não ocorrer todos os anos, a inundação em Moçambique “é uma situação normal”, afirma Alfredo Rocha, especialista em meteorologia da Universidade de Aveiro, autor de várias pesquisas sobre o clima da África Austral. O pesquisador português ponderou à agência Lusa que, no passado, ocorreram “cheias idênticas ou mais intensas” do que as registadas actualmente no País.

Governo considera ser cedo para lançar apelo internacional

As autoridades moçambicanas consideram “muito cedo” para lançar um apelo internacional de ajuda às vítimas das cheias, apesar de os níveis das águas continuarem a subir, disse ontem o director do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
“A nossa aposta é a preven-ção e mobilizámos todos os meios humanos, materiais e financeiros para responder à emergência das cheias. Não nos opomos à ideia de pedir apoio internacional, mas só recorreremos a tal meio se esgotarmos a actual capacidade e ainda é muito cedo para dizermos isso”, disse o director Paulo Zucula aos jornalistas.

Itália apoia pesca artesanal em duas províncias

A Itália vai apoiar a pesca artesanal nas províncias de Gaza e Inhambane nos termos de um acordo terça-feira assinado em Maputo que contempla uma doação de 3 milhões de euros.

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