Editorial: FRELIMO, o rei vai nu (?)
As manifestações que, nas últimas semanas, tiveram como palco Maputo, Matola, Chókwe, Xinavane e outras regiões do País são um sinal claro e inequívoco de que o rei moçambicano vai nu; ou seja, são sintoma de que alguma coisa vai (está) mal no País. Contrariamente ao que se tem insinuado, as manifestações não são uma rejeição à pessoa de Armando Guebuza como presidente da FRELIMO e muito menos do País.
COMO SE (JÁ ) NÃO BASTASSE SER POBRE: Somos o País mais afectado pelas cheias na África Austral
País precisa de USD 35 milhões para ajudar vítimas das cheias
DOS países da África Austral atingidos pelas inundações que começaram em Dezembro, Moçambique pode ser o mais afectado, com cerca de 680 mil pessoas atingidas e mais de 90 mil hectares de plantações destruídas, refere uma fonte da ONU. O Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, estima que cerca de 450 mil pessoas necessitem assistência humanitária de emergência na região atingida pelas inundações, especialmente medicamentos, água potável e abrigo para os desalojados.
Banco Mundial vai apoiar sector de recursos hídricos
O ministro das Obras Públicas, Felício Zacarias, afirmou quinta-feira passada em Maputo que o Governo pode melhorar as suas intervenções no sector dos recursos hídricos a fim de responder aos desafios colocados pelo desenvolvimento do País.
Querem decapitar Imprensa livre! (por Jorge Eurico)
Os espadachins do regime angolano, quiçá tendo em atenção as eleições que serão realizadas em Setembro próximo, já começaram a desembainhar as suas espadas e a esgrimi-las contra (tudo e) todos aqueles que lutam para manter acesa a chama da liberdade e consolidar a democracia (in)existente na Pátria de Agostinho Neto.
SÃO ORDENS DA ORDEM...E PONTO FINAL! Inscrição de advogados portugueses continua suspensa no nosso País
A inscrição de novos advogados portugueses na Ordem dos Advogados de Moçambique continua suspensa, enquanto os dirigentes da congénere portuguesa não revirem o protocolo de cooperação em vigor, disse à Lusa o bastonário da Ordem moçambicana. Alberto Cauio disse que a suspensão de novas inscrições, na sequência de uma deliberação votada pelo Conselho Directivo da Ordem dos Advogados de Moçambique, em Agosto de 2007, não afecta os advogados portugueses anteriormente inscritos. Cauio negou ainda que causídicos portugueses em exercício em Moçambique antes da suspensão do referido protocolo estejam a ser impedidos de continuar a sua actividade em Moçambique, como relataram à agência Lusa advogados moçambicanos em Maputo.
Sobre a demagogia dos que se pensam anti-demagogos (por José Adelino Maltez)
Dizem os manuais que o demagogo, na sua expressão grega primitiva, era apenas o chefe ou “condutor do povo”, sem qualquer sentido pejorativo, e, como tal, se qualificavam Sólon ou Demóstenes, intimamente ligados à defesa da democracia.
Austrália soma e segue em Timor (por Orlando Castro)
A influência australiana em Timor-Leste sente-se desde há muito, escrevi eu em diversas alturas, nomeadamente no dia 10 de Maio do ano passado. Nessa altura recuperei o que me dissera Xanana Gusmão em 13 de Fevereiro de 1999 (entrevista publicada no Jornal de Notícias): “O Governo australiano que continua a manifestar-se contra a independência de Timor-Leste está a passar-nos um atestado de menoridade”. Se com a vitória Se com a vitória de Ramos-Horta a Austrália acampou no seu quintal a que chama seu (Timor-Leste), com ajuda de Alfredo Reinado vai alargar o quintal. A Austrália têm-se mantido no país à margem da Missão Integrada da porque quem manda são os australianos. Tão simples quanto isso.
ÁFRICA DO SUL: Zuma introduz recurso (antes do processo) contra o seu interrogatório
O presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, Jacob Zuma, inculpado por fraude e corrupção, introduziu quinta-feira última, um recurso no Tribunal Constitucional para impedir a acusação de utilizar os documentos obtidos durante certas investigações.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Alguns destaques da edição 157, de 18/Fev/2008
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