quinta-feira, 24 de abril de 2008

Alguns dos destaques da edição 198, de 23/Abr/2008

SADC deve combater a pobreza e não os pobres
- Tomás Salomão estima que a natureza da pobreza na região requer acções concertadas
O VICE-PRIMEIROministro e ministro maurício das Finanças, Rama Sithanen, estimou recentemente em Port-Louis, a capital maurícia, que a Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC) não pode permitir-se a perder a batalha contra a pobreza. Intervindo na conferência sobre a pobreza e desenvolvimento que teve lugar em Swami Vivekananda, em Port-Louis, a semana passada, o ministro apresentou um painel sombrio da situação que, de acordo com ele, “é preocupante e precária e que incita a um aumento de esforços para que o Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) de reduzir a pobreza em 50 por cento até 2015 seja atingido”.

A UNITA está satisfeita? Quem diria... (por Jorge Eurico)
O presidente da UNITA disse recentemente em entrevista ao jornalista Paulo Guilherme Figueiredo, da Lusa, que acredita que as eleições legislativas angolanas de Setembro serão livres e justas. Ainda bem (digo eu) que as eleições legislativas de Setembro serão livres e justas. Isto quer dizer que a UNITA está satisfeita com o processo eleitoral em curso. Ainda bem (digo eu) que as eleições legislativas de Setembro serão livres e justas. Isto quer dizer que o Governo está a cumprir (?) à letra o estabelecido na Lei Eleitoral vigente na República de Angola.

Empresa australiana pretende construir central térmica em Tete
A Riversdale Mining, uma empresa australiana produtora de carvão, pretende construir uma central térmica de 2000 megawatts na província moçambicana de Tete, onde deverá começar a produzir carvão em 2010, afirmou sexta-feira em Maputo o seu presidente. Citado pela agência noticiosa norte-americana Bloomberg, MichaelO’Keeffe disse que o projecto, um investimento de 5 mil milhões de dólares, estará a produzir 500 megawatts de energia eléctrica em 2012, devendo atingir a capacidade total em 2015.

Pequim diz que Maputo e Luanda deveriam ter “percebido” que munições em navio chinês eram legais
que Angola e Moçambique deveriam ter “compreendido” que as munições destinadas ao Zimbabué são parte de um negócio legal, comentando a recusa de Maputo e Luanda em deixar desembarcar o armamento. Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, afirmou também que o navio An Yue Jiang desistiu de entregar o seu carregamento de seis contentores de munições ao Zimbabué, pelo que o armamento vai regressar à China. “Quanto à recusa dos países em receber o cargueiro, a minha explicação é clara. Esperamos que os países relevantes compreendam claramente que se trata de uma transacção comercial normal”, disse em conferência de imprensa a porta-voz da diplomacia chinesa, Jiang Yu, respondendo a uma pergunta da Agência Lusa sobre a recusa de Moçambique e Angola em deixar aportar o An Yue Jiang.

Governo quer prorrogação até 2014 de prazo para eliminação de minas
Moçambique vai pedir à ONU a prorrogação até 2014 do prazo para declarar o País livre de minas, por falta de dinheiro e de um mapa sólido das áreas minadas, anunciou fonte governamental. Ao abrigo da Convenção de Otava, o Governo de Moçambique comprometeu-se perante as Nações Unidas a tornar o País livre de minas até 2007, ao ratificar os tratados que banem a utilização deste tipo de artefactos.

O CAVALEIRO DO REI (V): O cavaleiro Epok (por Gil Gonçalves)
O paladino Divad, sempre de mãos livres, grande republicano, faz-se acompanhar por vários embaixadores e jornalistas partidários da república, na deslocação ao condado do Martírio de Jesus para observarem a gigantesca cavalariça e estábulos que o rei mandou construir. Servirá para receber modernos cavalos voadores. Muito bem cerceado por mosqueteiros, deles é enviado um com uma mensagem para o rei. Parte com o seu cavalo mais veloz que o vento.

China quer investir mais na formação de estudantes africanos
A China prevê investir mais na formação de estudantes africanos e continuar a tendência de abertura comercial aos estados africanos com relações diplomáticas com Taiwan, segundo o Instituto Chinês de Estudos Internacionais (CIIS). Desde o fórum de cooperação Sino-Africana de Pequim, em 2006, 9.000 africanos foram formados na China.

Acordo ortográfico divide empresas de informática
O Acordo Ortográfico vai exigir mudanças significativas nas ferramentas informáticas para a língua portuguesa e se algumas empresas já estão «a postos», ainda que não concordem forçosamente com as alterações, outras não querem, por enquanto, falar no as-sunto.«Estamos atentos ao tema, há alguns anos, mas não vamos precipitar-nos, pois o Acordo ainda nem foi ratificado», afirmou Carlos Amaral, um dos administradores da Priberam Informática, que tem no mercado ferramentas como o Flip, corrector ortográfico e de sintaxe com dicionário de sinónimos e auxiliares de tradução.

Lusofonia e Francofonia juntam-se para promover ensino de línguas
Lusofonia (CPLP) e da Francofonia (OIF) vão juntar-se para promover o ensino do português nos países francófonos e do francês nos países lusófonos, revelou recentemente, em Lisboa, o secretário-executivo da CPLP. Luís Fonseca, que falava à margem do Encontro dos Três Espaços Linguísticos (3L) adiantou que o acordo, o primeiro do género para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), está ainda a ser negociado e deverá estar finalizado dentro de um a dois meses, de modo a que a assinatura tenha lugar até Julho deste ano.

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