As exportações de carvão no porto moçambicano da Matola diminuiram mais de um terço em 2007, devido à concorrência do terminal sul-africano de Richards Bay, mas deverão recuperar este ano, anunciou a Grindrod, empresa gestora da infra-estrutura.
De acordo com dados hoje divulgados pelo grupo sul-africano de navegação e logística, as exportações de carvão no porto dos arredores de Maputo baixaram de 1,1 milhões de toneladas em 2006 para 724 mil toneladas no ano passado, menos 34 por cento. "O mercado começou a contrair-se ao mesmo tempo que Richards Bay aumentou de capacidade" de processamento de carvão, refere a empresa em nota hoje divulgada, em que também são apontadas como causa do declínio as tarifas de 14 por cento praticadas pela transportadora ferroviária sul-africana Transnet.
Este ano, a expectativa da Grindrod é duplicar o volume de carvão processado, para 1,5 milhões de toneladas, devido à melhoria das condições de transporte ferroviário e de manuseamento da matéria-prima na Matola.
Na semana passada, a Grindrod anunciou uma parceria com o grupo internacional Dubai Ports World (DPW), que inclui colaboração no porto da Matola. Grindrod e DPW controlam cada um 48,5 por cento da Portus Indico, empresa que gere a infra-estrutura da Matola, cabendo os restantes 3 por cento a um accionista moçambicano.
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