Mais de 180 agentes da polícia moçambicana em serviço em Maputo foram alvo de processos em 2007, 86 dos quais relacionados com envolvimento em crimes, segundo um balanço da corporação. Dos 182 processos instaurados no ano passado, 96 referem-se a processos disciplinares, além dos 86 ligados a práticas criminosas.
No ano em referência, a Polícia da República de Moçambique (PRM) abriu contra os seus agentes 32 processos por desobediência, 21 por abandono do posto, nove por extorsão, quatro por roubo, três por extravio de armas de fogo, sete por embriaguês e um por furto.
Na sequência desses delitos, 21 agentes incorrem na pena de expulsão e dois de despromoção, segundo o relatório. Em 2001, a corporação perdeu em Maputo por morte 69 membros, contra 44 em 2006, dos quais 66 polícias e três do quadro técnico comum.
Entre os polícias que morreram, incluem-se 21 oficiais, 11 sargentos e 34 guardas. O balanço da PRM alusivo a 2007 indica ainda que nesse ano, a instituição registou 2.130 casos de violência doméstica, face a 1.899 em 2006, uma subida de 13 por cento.
Daquele total de vítimas de violência doméstica em 2007, 367 são do sexo feminino, 1.271 do sexo masculino e 492 crianças. Ainda no mesmo ano, a polícia deteve 6.752 indivíduos por suspeita de envolvimento no crime, 54 dos quais estrangeiros, incluindo cidadãos da Etiópia, Zimbabué, Tanzânia, Uganda, entre outras nacionalidades.
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